Não há muito o que inventar em materia de carro ou caminhão, aquilo que os diferencia são detalhes de estilo, no mais são tão iguais quanto dois cigarros do mesmo maço.
O nano não é tão diferente assim, a FIAT já fabricou minicarros Topolino; Cinquecento; Seicento; Multipla(esse p/seis passageiros). Também existiram os Mini Morris da British Motors minúsculos e sensacionais que foram fabricados em vários países. O Goggomobil alemão era uma miniatura fantastica que transportava 4 pessoas muito bem.
É claro que qualquer fabricante prefere fazer carros maiores com motor mais possante que dá o mesmo trabalho e muito mais lucro.
Mas o mercado existe, só não vê quem não quer, a maior parte dos que andam de moto, compraria um minicarro se existisse à venda, é mais cômodo, mais seguro, não toma chuva, não leva tombos....
Nós já tivemos um minicarro genuinamente nacional, o Gurgel Supermini, mas o governo e não os outros fabricantes, torpedeou a iniciativa pioneira, que teria tudo para democratizar o transporte individual no Brasil. Imagine que para induzi o Sr. Gurgel o a investir pesadamente, o governo lhe concedeu um grande desconto no IPI , mas assim que a produção foi iniciada e quando a firma estava se expandindo através de financiamentos que precisavam ser honrados, o governo Itamar Franco e o seu Ministro da Fazenda FHC resolveram ZERAR as alíquotas do IPI de todos os grandes fabricantes que vendessem carros com motor 1.0 e até 1.6 no caso do Chevette! Isso acabou com a Gurgel com o sonho de uma indústria automobilistica genuinamente nacional e com a fabricação do único veiculo voltado à democratização do transporte individual.
Se o governo tivesse agido decentemente, a história hoje seria outra.
Mas os tempos estão mudando e hoje todos os grandes fabricantes estão com minicarros no forno prontos para ser lançados. Quem viver verá.